Uma demonstração de amor pela terra.
Esse neologismo parece ter sido proferido pela primeira vez pelo insigne
parnanguara Bento Munhoz da Rocha Netto, numa de suas brilhantes
conferências proferidas no Club Litterario, e significa um acendrado
sentimento de amor a esta benfazeja cidade, inequívoco berço da civilização paranaence.
Decantada em prosa e verso por notáveis vultos do passado, nada
é, todavia, tão forte quanto o lancinante grito de dor da ausência
deixado escapar por seu poeta maior, Fernando Amaro, na sua Canção
do Exílio, a que ele chamou de
“Saudades da Pátria”, escrita em 1854.